Por que será que observamos através dos tempos cada vez mais a falência do amor? Estou me referindo a um amor prático, ao amor de compromisso, a um amor de fidelidade, de cumplicidade. Um amor que resiste a idade, os problemas de doenças, tentações, um amor que não se porta inconvenientemente, que não busca os seus próprios interesses, que não se irrita, que não suspeita mal, ou seja, um amor confiável, um amor que é justo, que se regozija com a verdade. Que sofre, que crê, que espera e que suporta tudo (I cor 13). Será que é possível vivenciar esse tipo de amor em nossos dias? Não um amor platônico ou aquele amor doentio que traz mais insegurança do que estabilidade nos relacionamentos.
Os poetas, os compositores ou pintores em todas as épocas, tentam de todas as formas passar para o papel relacionamentos entre pessoas, retratando com muita propriedade sentimentos negativos ou positivos; porém amar e ser amado só podem ser vivenciados porque quem consegue transformar os seus sonhos em realidade. Isto porque não vivemos somente de emoções. Temos que ser práticos.
O amor de um casal legitimado pela benção do Senhor, pelos laços do matrimônio e testemunhado pela sociedade, pode e deve passar na prova do tempo. Infelizmente a durabilidade de um relacionamento conjugal hoje em dia está deixando e muito a desejar. A qualidade, a essência do verdadeiro amor não está sendo cultivada pelos casais. O romantismo é o elo de felicidade de ambos e é sumariamente colocado à prova todo o dia.
Outro fator também que devemos considerar é a auto-suficiência que encontramos na vida de muitos casais que chegam a pensar que podem ficar distanciados de Deus. Jesus Cristo não faz parte de suas vidas. De fato o Senhor Jesus é convocado apenas, quando vez ou outra o casamento está por um fio. Logo os conselheiros entram em ação, os pastores são procurados para oração, as reuniões na Igreja passam a ser mais visitadas. Já no tempo do apóstolo Paulo, ele conseguiu detectar estas anomalias, isto é: desvios que têm sido cometidos nos relacionamentos quando se referem ao amor. E com simplicidade, deixa-nos um capitulo inteiro, o capitulo 13 de I Coríntios instruindo-nos com sérias revelações do que é a prática do verdadeiro amor.
1.O amor é paciente é benigno;
2.Não é invejoso;
3.Não se vangloria;
4.Não se ensoberbece;
5.Não se porta inconvenientemente;
6.Não busca seus próprios interesses;
7.Não se irrita;
8.Não suspeita mal;
9.O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
10.Tudo sofre;
11.Tudo crê;
12.Tudo espera;
13.Tudo suporta;
14.O amor jamais acaba.
Estas são as características do verdadeiro amor que você tem por seu cônjuge? Se não está praticando, que tal começar a partir de agora?
Que Deus abençoe a todos!
Ministro Carlos Carvalho
Fonte: Leticia Zangrandi
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