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terça-feira, 8 de novembro de 2011

A queda e restauração de Pedro


Pedro havia seguido Jesus de certa distância quando 
Jesus fora levado para ser julgado pelos principais 
sacerdotes e pelo Sinédrio. Testemunhas falsas 
haviam mentido a seu respeito. Alguns haviam cuspido nele. 
Outros baterem nele com as mãos, zombaram dele. 

"Estando Pedro embaixo no pátio, veio uma das 
criadas do sumo sacerdote e, vendo a Pedro, 
que se aquentava, fixou-o e disse: Tu também 
estavas com Jesus, o Nazareno. Mas ele o negou,
 dizendo: Não o conheço, nem compreendo o que dizes.
 E saiu para o alpendre. [E o galo cantou.] E a criada, 
vendo-o, tornou a dizer aos circunstantes: Este é um
 deles. Mas ele outra vez o negou. E, pouco depois, 
os que ali estavam disseram a Pedro: Verdadeiramente,
 és um deles, porque também tu és galileu. Ele, porém, 
começou a praguejar e a jurar: 

Não conheço esse homem de quem falais! 
E logo cantou o galo pela segunda vez. Então, 
Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera:
 Antes que duas vezes cante o galo, 
tu me negarás três vezes. E, caindo em si, 
desatou a chorar" (Marcos 14:66-72). 

Algumas horas antes, Pedro havia jurado ficar ao 
lado de Jesus, e até morrer com ele, se necessário, 
independente do que os outros fizessem 
(Marcos 14:29-31). Não duvidamos da sua sinceridade,
 nem questionamos suas intenções, mas como Jesus disse,
 "O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" 
(Marcos 14:38). 

Então quando os soldados vieram prender Jesus, Pedro 
tirou sua espada e teria lutado até a morte. Naquela hora, 
ele ainda não entendia a natureza pacífica do reino de Jesus.
 Sendo reprimido e ordenado a guardar sua espada, 
e vendo o Senhor milagrosamente curar o homem 
que ele havia ferido deve ter o confundido bastante. 

E depois assistir mentirem sobre seu Senhor, cuspirem
 nele, baterem nele e zombarem dele enquanto ele não
 dizia e nem fazia nada em sua própria defesa. 
A vergonha e desgraça eram tantas que Pedro, com todas 
as suas boas intenções – sucumbiu à fraqueza da carne. 
O homem que fora tão confiante – talvez confiante demais
 – de sua devoção a Jesus, encontrava-se negando 
até mesmo que o conhecia. Negar seu Senhor com 
uma maldição e um juramento. Assim como Jesus 
predisse que ele faria (Marcos 14:30). 

Aprendemos, observando as ações de Simão Pedro, 
que é preciso ter menos coragem para carregar uma 
espada do que para carregar a vergonha da cruz. 
Mas Jesus disse, "Se alguém quer vir após mim, 
a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me."
 (Marcos 8:34 ). 

Regozijamos que a negação de Pedro a respeito de 
Jesus foi uma recaída temporária. Ele arrependeu-se 
e continuou em frente para tornar-se um dos cristãos
 mais eficazes e mais influentes que já viveu. 
Que Deus permita que nós, também, possamos
 superar nossas fraquezas e sermos servos fieis de Deus.


Que Deus abençoe a todos!



Ministro Carlos Carvalho

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