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domingo, 22 de setembro de 2013

Nadabe e Abiú e o fogo estranho


Depois de livrar os israelitas da escravidão no Egito, Moisés (mandado por Deus) trouxe-os ao Monte Sinai. Aqui, Deus falou da montanha ao povo todo, e deu os dez mandamentos, que ele mais tarde inscreveu em duas tábuas de pedra (Deuteronômio 5:1-22). Esta, também, é a montanha em que Moisés subiu para receber o resto da lei de Deus para Israel. Incluídas nesta lei havia provisões para um sacerdócio:

“Faze também vir para junto de ti Arão, teu irmão, e seus filhos com ele, dentre os filhos de Israel, para me oficiarem como sacerdotes, a saber, Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar” (Êxodo 28:1).

De acordo com a aliança que Deus fez com os israelitas, e a lei que ele lhes entregou, Arão e seus descendentes masculinos seriam sacerdotes de Deus enquanto durasse aquela aliança (Êxodo 29:9). O trabalho do sacerdote incluía tais coisas como oferecer sacrifícios, manutenção das lâmpadas, pão e incenso no santuário, e ensinar a lei de Deus ao resto do povo.

Enquanto o povo ainda estava no Sinai, o tabernáculo (o templo móvel) foi erigido , e Arão e seus filhos foram consagrados como sacerdotes. Não muito tempo depois que eles começaram a servir como sacerdotes, encontramos este evento perturbador:

“Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR, e os consumiu; e morreram perante o SENHOR” (Levítico 10:1-2).

Aqui estavam dois dos homens a quem Deus havia consagrado para servi-lo como sacerdotes, aparentemente vindo para o seu trabalho, e ele matou-os instantaneamente. O que eles estavam fazendo de errado? Eles estavam oferecendo algo que Deus não lhes tinha mandado oferecer. Por favor, observe: eles não estavam oferecendo nada que Deus tivesse explicitamente proibido. Eles estavam meramente oferecendo o fogo que Deus não lhes tinha mandado oferecer. Eles estavam sendo presunçosos, trazendo adoração a Deus que ele não tinha autorizado. Continuemos a ler:

“E falou Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou” (Levítico 10:3).

Ao oferecerem adoração que Deus não tinha autorizado, Nadabe e Abiú estavam deixando de considerar Deus santo. Adoração presunçosa não glorifica a Deus, e não é aceita por ele. Há quem pense que este princípio não se aplica mais. Eles pensam que se aplicava apenas durante o tempo do Velho Testamento, enquanto a Lei de Moisés estava em vigor. Eles pensam que, agora que estamos na “era da graça”, não mais precisamos ficar preocupados com obediência. Nada, contudo, poderia estar mais afastado da verdade.

A epístola aos Hebreus do Novo Testamento compara e contrasta a Velha Aliança (que estivemos considerando) com a Nova Aliança em Jesus Cristo. O primeiro capítulo desta epístola compara o Filho de Deus com anjos, que eram os mensageiros do Velho Testamento. É claramente demonstrado , usando as escrituras do Velho Testamento, que Cristo, o Mensageiro da Nova Aliança, é muitíssimo maior do que os anjos. A conclusão é tirada por nós no começo do segundo capítulo:

“Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de anjos, e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hebreus 2:1-4).

A grandeza do Mensageiro é um indicador da importância da mensagem. Quando Deus nos entrega uma tal vital mensagem, o que deveríamos esperar se deixarmos de dar atenção a ela?

A epístola aos Hebreus continua neste estilo, mostrando claramente que, ponto por ponto, a Nova Aliança é maior do que a Velha. Quando o livro chega perto de sua conclusão, o aparecimento de Deus aos israelitas no monte Sinai é comparado a Jesus imperando desde o Monte Sião celestial (12:18-24). A lição tirada por nós é:

“Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que se recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte, aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: ‘Ainda uma vez por todas farei abalar não só a terra, mas também o céu” (Hebreus 12:25-26).

Mais uma vez, a própria magnificência da Aliança deverá dizer-nos quão importante é ser obediente às estipulações da Aliança:

“Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor” (Hebreus 12:28-29).

Deus ainda é exatamente tão santo como ele era no tempo de Nadabe e Abiú, e é obrigação daqueles que o adorarão tratá-lo convenientemente.

Deus te ABENÇOE !!!


Ministro Carlos Carvalho

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