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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

As bases da verdadeira amizade


Jônatas e Davi figuram como um dos mais belos exemplos de amizade que a Bíblia nos apresenta. Embora alguns já tenham tentado subverter essa amizade genuína, taxando-a como relação amorosa entre pessoas do mesmo sexo, a Palavra nos diz que, ao conhecer Davi, Jônatas teve sua alma ligada à dele. É um relacionamento que nos ensina o que significa um pacto de amizade e fidelidade.
Em um primeiro plano, Davi e Jônatas fizeram uma aliança. A verdadeira amizade requer um compromisso pautado na lealdade e na solidariedade. Ela é muito mais que meras palavras. Jônatas demonstrou, com ações, seu amor pelo amigo. Ele deu sua capa a Davi, pois um verdadeiro amigo não deixa o outro descoberto. Ele encobre sua nudez, suas frustrações, sua vergonha. Não expõe sua intimidade. Em outras palavras, um verdadeiro amigo não revela as fraquezas do outro. Além disso, a capa era um acessório que simbolizava a honra, a distinção.

Jônatas deu a Davi uma armadura. Um amigo protege o outro, oferecendo uma armadura que não permita que investidas satânicas, tais como calúnias, fofocas, armações etc, o atinjam ou magoem.
Jônatas lhe deu a espada.  Um verdadeiro amigo oferece elementos de proteção. Ele também deu a Davi o arco. A espada é uma arma de defesa imediata, mas o arco não apenas serve para defender, como também para alcançar alvos distantes. O verdadeiro amigo não desampara o outro. Assim como o arco impulsiona a flecha, o verdadeiro amigo impulsiona os projetos e sonhos daquele a quem ama.
Jônatas deu a Davi o cinto, usado para sustentar as vestes. Era um elemento que proporcionava segurança. Logo, o verdadeiro amigo sustenta a relação.
Um pacto de amizade deve ser duradouro, pois o amor é eterno. A amizade baseada no amor não é circunstancial nem se resume a esta vida, mas prolonga-se por gerações (2 Sm 9.1,7). Porém, ainda há duas coisas que não devemos esquecer.
A primeira é que a verdadeira amizade é aquela que já foi exposta a um embate. Hoje a sociedade é constituída de relacionamentos efêmeros, pois as pessoas só querem relacionar-se com quem diz sim para tudo. Uma amizade genuína considera a discordância. O verdadeiro amigo diz nãotalvezespere, e é compreendido, aceito.
A segunda é que na verdadeira amizade não cabem interesses paralelos. Na Bíblia vemos Jônatas presenteando Davi com tudo o que já comentamos, entretanto não vemos uma contrapartida de Davi. A Bíblia não relata que Davi presenteou Jônatas, como uma retribuição àquilo que recebeu. Era uma amizade baseada em fraternidade, não em interesses.
Contudo, por mais bonita que seja a amizade entre esses dois jovens vitoriosos, não existe amizade como a que podemos ter com Jesus. ELE É O MAIOR DE TODOS OS AMIGOS! Mesmo que tenhamos amigos neste mundo, eles podem falhar, porém há um que nunca falha. Ele está sempre presente, nunca nos decepciona.
Em Lucas 12.4 está escrito: E digo-vos, amigos meus: não temais os que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer. Cristo nos chama de amigos, mesmo sabendo que nesse relacionamento não existe nada que possamos dar a Ele que lhe faça realmente falta.
Em João 15.14,15 lemos: Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. Jesus confirma esse elo fraternal que Ele, o unigênito do Pai, decidiu estabelecer conosco. Ele nos escolheu e amou-nos primeiro.
Vença os seus obstáculos, aquilo que opõem a você; cresça, conquiste, melhore, e seja feliz.

Que Deus abençoe a todos!

Ministro Carlos

Fonte: ADVEC

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